sábado, 18 de outubro de 2014

NOVENAS DA CAMPANHA MISSIONARIA 2014








Por Assessoria de Imprensa   
03 / Out / 2014 16:11
Podemos participar na missão da Igreja em todo o mundo de três formas: na comunhão espiritual, através da oração, na comunhão dos bens materiais através da partilha daquilo que temos e colocando-se à disposição para partir além-fronteiras. Neste mês de outubro, a Campanha Missionária é para os cristãos, um renovado apelo à responsabilidade na missão universal da Igreja.
A Novena Missionária é uma forma de intensificar a participação nessa missão. Deseja reunir a família, amigos, vizinhos ou a comunidade para fazer a Novena?



Por Assessoria de Imprensa   
13 / Out / 2014 07:58

Segundo o Protocolo de Palermo (2003), para se configurar como× Tráfico são necessários três elementos: os atos (recrutamento, transportes, alojamento), os meios (ameaças, uso da força, rapto, engano, abuso de autoridade, aceitação de pagamentos ou benefícios para obter o consentimento de uma pessoa que tenha autoridade sobre a outra) e a finalidade de exploração (prostituição, exploração sexual, trabalho forçado, remoção de órgãos).
Contudo, para se configurar como crime de tráfico humano, o consentimento da vítima é irrelevante. A maior incidência do tráfico internacional de brasileiros ou brasileiras é para fins de exploração sexual; os países onde mais brasileiros e brasileiras, vítimas do tráfico de pessoas, foram encontrados são: Suriname, Suíça, Espanha e Holanda.
O trabalho escravo é um crime que cerceia a liberdade de trabalhadores e trabalhadoras. Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (2011), essa falta de liberdade se dá por meio de quatro fatores: apreensão de documentos; presença de guardas armados e “gatos” de comportamento ameaçador; dívidas ilegalmente impostas; ou pelas características geográficas do local, que impedem a fuga.
É para a liberdade que Cristo nos libertou” (GL 5,1)

Por Assessoria de Imprensa   
14 / Out / 2014 08:16
Powered By BRApp×Desde os anos 1970, com a maiorintegração dos mercados internacionais, o Brasil vem recebendo cada vez mais imigrantes de países vizinhos. Eles vêm em busca de trabalho e das oportunidades de melhoria de vida, seja no meio rural ou no meio urbano. Dentre os grupos que se encontram nas cidades, o maior vive na× Paulo, inseridos no setor de confecções ou em pequenos comércios. São bolivianos, paraguaios, peruanos,chilenos, colombianos e, mais recentemente, haitianos.

Cresce ainda o número dos que pedem refúgio vindos de diferentes países da África e Ásia. A maioria estão indocumentados ou em situação precária de regularização, vivendo em locais insalubres, segregados do cotidiano das cidades. Como estrangeiros, de cultura diferente da nossa e muitas vezes sem escolaridade, submetem-se a trabalhos informais que propiciam situações de trabalho semelhante ao trabalho escravo.
Lembremo-nos das palavras do papa× Francisco em Lampedusa, Itália, no dia 8 de junho de 2013: “A cultura do bem estar, que nos leva a pensar em nós mesmos, torna-nos insensíveis aos gritos dos outros; faz-nos viver como se fôssemos bolhas de sabão: são bonitas, mas não são nada, são pura ilusão do fútil, do provisório. Esta cultura do bem-estar leva à indiferença pelo outro. Mais ainda: leva à globalização da indiferença. Ao acostumarmos com o sofrimento do outro, tudo se torna tão comum que logo, o outro não nos diz respeito, não nos interessa, nem é responsabilidade nossa. Peçamos ao Senhor a graça de chorar pela nossa indiferença, de chorar pela crueldade que há no mundo, em nós, incluindo aqueles que, no anonimato, tomam decisões socioeconômicas que abrem a estrada para dramas como esse”.
Igreja, por meio da× Pastoral do Migrante e outros serviços pastorais, procura ser uma presença profética de acolhida, de acompanhamento e solidariedade em todas as situações, sobretudo naquelas em que o risco de tráfico humano é mais forte. É também espaço de celebração, diálogo e crescimento na fé, organizando comunidades. Existem muitos missionários e missionárias estrangeiros trabalhando ao lado dos migrantes no×Brasil“Já não sois hóspedes nem peregrinos, mas... membros da família de Deus” (Ef 2,19).
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No Brasil, a suposta abolição da escravatura foi oficializada em 1888, mas a prática segue até os dias de hoje, com novas formas de trabalho forçado para explorar os pobres e sem defesa. Além disso, a modernidade recria formas de trabalho escravo nem sempre perceptíveis até pela própria vítima, em que estas sofrem pressão ou assédio moral por seus chefes e patrões.
As pessoas mais atingidas pelo trabalho escravo são migrantes que saem das regiões mais pobres do país, levados por aliciadores para trabalhar em lugares distantes: na colheita de vários produtos agrícolas, na limpeza e renovação de pastagens; em carvoarias, entre outros. Frequentemente são imobilizados e isolados nos seus locais de trabalho, distantes da família e com os documentos retidos. São presos por meio de uma dívida injusta que os escraviza sem possibilidade de recorrer a qualquer autoridade.
Entre 2003 e 2014, a CPT identificou, no× Brasil, cerca de 250 casos de trabalho escravo anualmente e as equipes de fiscalização do× Ministério do Trabalho já resgataram mais de 30.000 trabalhadores, principalmente no campo. Em 2011 houve libertações em todas as regiões do país, num total de 2.501 pessoas, sendo 613 delas em atividades não agrícolas. A Igreja missionária é chamada a ser presença profética e samaritana denunciando as situações de tráfico humano. “O jejum que me agrada é libertar os oprimidos” (Is 58,6b).
Compromisso
Conhecer as várias entidades, da Igreja e da sociedade civil comprometidas na luta contra o tráfico e o trabalho escravo. Fazer uma busca nos sites disponíveis na Internet. Ver como ajudar, inserir-se e/ou criar grupos para colaborar nessa luta.

Vídeo sobre trabalho escravo no Brasil

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